Por definição, saúde implica mais do que ausência de doença física. O bem-estar emocional e social são vectores importantes na vida de qualquer animal, como diz a velha máxima “mente sã em corpo são”.
Enquanto espécies diferenciadas, cães e gatos exibem reportórios comportamentais distintos. Dentro destes, cada indivíduo é único, portanto, passível de comportar-se de acordo com motivações alheias à maioria dos indivíduos da sua espécie. Conhecer os padrões de cada espécie permite facilitar a comunicação inter-específica, possibilitar a gestão das necessidades ambientais e modelar as expectativas em relação à convivência diária com um pet.
É de extrema importância informar-se sobre as características do pet com o qual gostaria de partilhar a vida nos próximos anos, seja no plano da atividade física, no seu temperamento ou na sua aptidão social. Ainda que não seja matemático, saber se tem espaço, tempo, energia e disponibilidade financeira para providenciar ao novo membro da família aquilo que seja mais provável ser necessário é uma boa forma de começar.
Conhecer estas matérias clarifica o dia a dia da família. Aquilo que é um problema de comportamento para o tutor, para o pet pode ser um comportamento normal e são.
Mais raramente, surgem situações em que o pet não será capaz de manifestar o comportamento considerado saudável para a sua própria espécie, exibindo doença comportamental.
A medicina comportamental actualmente dispõe de um conjunto de ferramentas preventivas e terapêuticas, capazes de potenciar e reabilitar interacções inter-específicas saudáveis.
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